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A Mulher no Islamismo

A Mulher no Islamismo

 

 

O que é a mulher no  Islamismo?

No islamismo, a mulher é considerada um "brinquedo" . Isto é tirado literalmente do que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a respeito das mulheres: casamento no islamismo, direitos da mulher, status da mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido, etc.
Em seu livro,  Abu Bakr ,um dos sábios muçulmanos, disse: "Umar  estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo’". Amru Bin disse: "Mulheres são brinquedos; escolha uma" . O próprio Maomé disse: "A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela".

A superioridade do homem sobre a mulher

 

Um capítulo do Alcorão declara: "Os homens têm autoridade sobre as   porque Alá fez um superior à outra". Na página 36 do livro A Mulher e o Islamismo, Ahmed Zaki  escreveu: "Deus estabeleceu a superioridade do homem sobre a mulher pelo verso acima, o que não permite a igualdade entre o homem e a mulher. Porque aqui o homem está sobre a mulher devido à sua superioridade intelectual. . ."
Como cristãos, podemos nos alegrar com o que a Bíblia diz: "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus".
No Islamismo, não somente a mulher é considerada um brinquedo e inferior ao homem, mas as mulheres são consideradas como tendo muitas deficiências.

 

A mulher é deficiente em inteligência e religião


No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: "Certa vez, o Apóstolo de Alá disse a um grupo de mulheres: ‘Não conheço ninguém mais deficiente em inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser desencaminhado por qualquer uma de vocês’. As mulheres perguntaram: "Ó Apóstolo de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?" Ele disse: "Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?" Elas responderam que sim. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua inteligência"... "Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante a menstruação?" As mulheres responderam que sim. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua religião". Isto é inteiramente aceito, o que lhe dá um alto grau de autenticidade no islamismo.

 

A mulher é deficiente em gratidão

 

Em Sahih Al Bukhari , lemos: "As mulheres são mal agradecidas aos seus maridos pelos favores e os atos de caridade feitos a elas. Se você sempre tiver sido bom  a alguma delas e então ela vir alguma coisa em você (que não seja do agrado dela), ela vai dizer: ‘Nuca recebi nenhum bem de você’".

 

 

As mulheres são semelhantes a uma costela curvada

 

Em Sahih Al Bukhari está afirmado: "A mulher é como uma costela; se você tentar endireitá-la, ela se quebra. Portanto, se você quer tirar proveito dela, faça-o mesmo sendo ela defeituosa". Todos concordam com este Hadith.

 

 

 

Casamento forçado

"A virgem pode ser obrigada por seu pai a ser dada em casamento sem ser consultada". Isto é o que Ibn Timiyya declarou.Ele escreveu: "Mesmo a virgem adulta, o pai pode obrigá-la a casar-se".

Ibn Hazm  mencionou em seu livro Al-Muhalla  , "O pai pode consentir em dar a sua filha em casamento sem a permissão dela, porque ela não tem escolha, exatamente como Abu Bakr (o primeiro Califa depois de Maomé e seu sogro) fez com sua filha, Aisha, quando ela estava com seis anos de idade. Ele a deu em casamento ao profeta Maomé sem a permissão dela". Aisha disse: "O mensageiro de Alá tomou-me como sua noiva quando eu tinha seis anos, e tomou-me como sua esposa quando eu completei nove anos de idade". Ele estava com 54 anos de idade quando casou-se com ela.

 

A importância do contrato de casamento

O livro as mulheres do islamismo resumi a importância do contrato de casamento de acordo com três diferentes escolas islâmicas.  Os seguidores do Imã Malik declararam que o contrato de casamento é um contrato de propriedade do benefício do órgão sexual da mulher e do resto do seu corpo.

Os seguidores do Imã Shaffi disseram: "A visão mais aceita é que o que foi contratado é a mulher, isto é, o benefício derivado do seu órgão sexual". Outros declaram: "O que foi contratado é tanto o homem quanto a mulher". Segundo a primeira opinião, a esposa não pode exigir sexo de seu marido porque o direito é dele, não dela. Segundo a segunda opinião, ela pode exigir ter sexo com ele.

Os seguidores do Imã Abu Hanifa disseram: "O direito ao prazer sexual pertence ao homem, não à mulher; isto quer dizer que o homem tem o direito de forçar a mulher a gratificá-lo sexualmente. Ela, por sua vez, não tem o direito de forçá-lo a fazer sexo com ela, a não ser uma vez na vida.

 

O número de esposas


O homem pode se casar com até quatro mulheres livres ao mesmo tempo, e pode divorciar-se de uma delas e casar-se com uma quinta, desde que não mantenha mais do que quatro esposas ao mesmo tempo. Ele pode ter sexo com um número ilimitado de moças escravas e concubinas. "Se você tem medo de não poder tratar com justiça os órfãos, case-se com as mulheres que você escolher, duas ou três ou quatro, mas se você tem medo de não poder agir com justiça com elas, então somente uma, ou aquela que a sua mão direita possui que seja mais apropriada, para evitar que você cometa injustiça".

Em seu livro , Abd Ar Rahman  escreveu: "Pois se um homem comprar uma moça escrava, o contrato de compra inclui o seu direito de ter sexo com ela". Este contrato visa, em primeiro lugar, a posse dela e, em segundo lugar, desfrutar dela sexualmente.

 

Um sábio muito famoso entre os muçulmanos citou uma das justificativas para um homem casar-se com mais de uma mulher: "Alguns homens tem um desejo sexual compulsivo tão grande, que uma mulher não é suficiente para protegê-los do adultério. Tais homens, portanto, devem casar-se com mais de uma mulher e podem ter até quatro esposas". Ghazali  exemplificou este desejo sexual excessivo.:  “Ali (que os xiitas consideram o profeta de Alá), que foi o mais ascético de todos os companheiros, teve quatro esposas e dezessete escravas como concubinas". No Sahih Bukhari  diz: "O Profeta costumava ter relações sexuais com todas as esposas numa só noite, e naquele tempo ele tinha nove esposas". "Certa vez, ele falou acerca de si mesmo que tinha recebido a potência sexual de quarenta homens“.

Algumas perguntas e respostas

Como é a vida da mulher muçulmana? Não existe a mulher muçulmana.                                                                         Existem as mulheres muçulmanas. Isso depende de vários fatores como condição social e país de origem. A mulher muçulmana reza cinco vezes por dia, mas não são todas que cumprem, como em qualquer mandamento religioso. No Brasil, nós usamos o véu num país onde quase não se conhece. Praticamos as orações, fazemos jejum no mês de ramadã. As meninas trabalham, estudam, outras são donas de casa, tem de tudo.

Você acha que existe igualdade entre homens e mulheres no islamismo? Isso é um assunto muito discutido. Porque a mulher muçulmana é vista pelo Ocidente como uma mulher que tem menos direitos, inferiorizada, submissa? Até pela própria veste se associa isso. Para o Ocidente o fato da mulher usar o véu é sempre associado à submissão e ignorância. Já para a mulher muçulmana o véu é entendido como algo que a dignifica, dá valor, que impõe respeito. É uma idéia diametralmente oposta à que o Ocidente faz do véu e da própria mulher. Quanto aos direitos e deveres, o Alcorão é bem claro quando diz que a mulher tem direitos sobre o marido e o marido sobre a mulher. O Islã foi uma religião que inovou nos direitos da mulher em coisas que a Europa só conseguiu há pouco tempo. A mulher no Ocidente não votava. A muçulmana tem esse direito desde o surgimento do Islã. A mulher tem o direito ao divórcio e à herança, o que é bem mais recente na Europa.

 

As muçulmanas podem se produzir, pintando as unhas ou usando maquiagem, por exemplo? Está no Alcorão que toda mulher muçulmana deveria se cobrir com seus véus porque é mais conveniente para que não sejam molestadas. Isso tem uma finalidade. O significado do véu é esconder das vistas do homem tudo aquilo que desperta o desejo. Toda a sensualidade, toda a beleza, a mulher esconde isso dos homens e restringe isso ao seu marido e ao ambiente familiar. Na presença dos pais, avós, tios, sogros, a mulher pode se produzir da maneira que quiser, pode se maquiar, fazer o cabelo e se vestir da maneira que quiser. O objetivo é não despertar o desejo de outros homens.

 

Como Mãe

O Islã considera a amabilidade para com os pais próxima da adoração de Deus:
 “O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais.” (17ª. Surata, versículo 23). Além do mais, o Alcorão apresenta uma recomendação especial para o bom tratamento às mães:

“E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais. Sua mãe o suporta entre dores e dores...” (31ª. Surata, versículo 14). Uma famosa tradição do Profeta, diz: “O Paraíso jaz aos pés das mães”.

 

Como Esposa

O Alcorão indica claramente que o casamento é compartilhado pelas duas metades da sociedade; e seus objetivos, além de perpetuarem a espécie, são o bem-estar emocional e a harmonia espiritual. Suas bases são o amor e a compaixão. Entre os mais impressivos versículos do Alcorão a respeito do casamento, citamos: “Entre Seus sinais estão de haver-vos criado companheiras de vossa mesma espécie para que com elas convivais; e vos vinculou pelo amor e pela piedade.” (30ª. Surata, versículo 21).

De acordo com a lei islâmica, a mulher não pode ser forçada a casar sem o seu consentimento.

Além de todas as outras provisões para a proteção da mulher no tempo de casada, foi especificamente decretado que ela tem todo o direito do desfrutar de seu dote, o que é dado a ela pelo marido, e está incluído no contrato nupcial. Tal propriedade não é transferível a seu pai ou marido. O conceito do dote no Islam não representa nem preço real, nem simbólico da mulher, como era o caso com algumas culturas, mas é um presente, simbolizando amor e afeição. As regras para a vida matrimonial no Islam são claras e estão em harmonia com a honrada natureza humana. Em consideração à constituição fisiológica e psicológica do homem e da mulher, ambos têm direitos iguais e deveres mútuos, exceto em uma responsabilidade, a de liderança.

 

É uma questão natural em qualquer vida coletiva, e é consistente com a natureza do homem. O Alcorão diz:

“Elas têm direito sobre eles, como eles os têm sobre elas; embora os homens mantenham o predomínio.” (2ª. Surata, versículo 228). Tal predomínio é representado pela manutenção e proteção. Isso se refere à diferença natural entre os dois sexos o que outorga proteção ao sexo feminino. Não implica, porém, em superioridade ou vantagem perante a lei. Assim, o desempenho da liderança do homem em relação a sua família não significa a predominância do marido sobre a esposa. O Islam dá ênfase à importância de pedir conselho e anuência mútuos nas decisões familiares. Além dos direitos básicos da mulher como esposa, vem o direito acentuado pelo Alcorão, e intensamente recomendado pelo Profeta: tratamento amável e camaradagem. O Alcorão diz:

“Harmonizai-vos com elas; pois se as menos prezardes, podereis estar depreciando um ser para a sua família, e eu sou o melhor dentre vós para a minha família”. Uma vez que o direito da mulher de decidir sobre o seu casamento é reconhecido, o seu direito de pedir o término de um casamento fracassado é também reconhecido. Para proporcionar estabilidade da família, contudo, e visando a sua proteção quanto a decisões precipitadas, sob tensão emocional temporária, certos passos e períodos de espera devem ser observados pelo homem e pela mulher que estão se divorciando.

 

 

Poligamia

Nas leis religiosas da antiguidade, não existe nenhuma restrição quanto ao numero de esposas que um homem pode ter. Todos os profetas bíblicos eram polígamos. Até na cristandade, que se tornou sinônimo da monogamia, o próprio Jesus Cristo jamais pronunciou uma palavra contra a poligamia; por outro lado, há eminentes teólogos cristãos, como Lutero, Melancton, Bucer e outros, que não teriam hesitado em concluir pela legalidade da poligamia a partir da parábola das dez virgens, contida no Evangelho de Mateus (25: 1-12), na qual Jesus Cristo prevê a possibilidade de um homem casar-se com até dez mulheres ao mesmo tempo. Se os cristãos não querem se beneficiar da permissão que o próprio Jesus Cristo parece ter-lhes dado, a lei não está alterada por causa disso. Isto também vale para os muçulmanos, cuja lei é, além do mais, a única da história, que expressamente limita o número máximo permissível de esposas. Circunstâncias há que podem requerer o tomar outra esposa, mas o direito é garantido, de acordo com o Alcorão, somente na condição de que o marido seja escrupulosamente equânime.


“Podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativo para com elas, casai, então, com uma só”.(4ª. Surata, versículo três).

Na realidade, a lei muçulmana está mais perto da razão, pois ela admite a poligamia quando a própria mulher consente com tal modo de vida. O preceito não impõe a poligamia, somente a permitindo em determinados casos. Ela depende unicamente do consentimento da mulher. Isso se aplica tanto à primeira esposa, quanto à pretendida segunda. Seria desnecessário observar que a suposta segunda mulher pode simplesmente recusar-se a casar com o homem que já tem uma esposa; pois já vimos que ninguém pode forçar uma mulher a contrair laços matrimoniais sem seu próprio consentimento. Se a mulher concorda em ser co-esposa, não é só a lei que deve ser considerada como cruel e injusta para com as mulheres, e como favorecedora somente dos homens. Quanto à primeira esposa, o ato de poligamia depende dela, já que por ocasião do seu casamento pode exigir a aceitação, e inserção, no documento referente ao contrato nupcial, de cláusula assegurando que seu marido pratique somente a monogamia. Tal cláusula é tão válida quanto qualquer outra de um contrato legal. Se uma mulher não quiser utilizar esse seu direito, não será a legislação que a obrigará a fazê-lo. A poligamia não é a regra, e sim a exceção, multilaterais, sociais, entre outras; e a lei islâmica tem orgulho de sua própria maleabilidade com vantagens.

 

Mulher no Islã

Desde tempos imemoriais que o Islam tem sido vítima de uma distorção deliberada por parte dos Não-Muçulmanos. O lado mais negativo de tal fato é o de que não foram apenas não-Muçulmanos que elaboraram falsas concepções relativas ao Islam; infelizmente um certo número de seguidores do Islam é incapaz de compreender a essência deste Delicado mas Abrangente Código de Vida, desde que ficaram sob o impacto da Civilização Ocidental.

Muito tem sido dito contra a posição da mulher no Islam por parte dos não-Muçulmanos preconceituosos e fanáticos. Como conseqüência, o Islam tem sido, impiedosa e perpetuamente, objeto de ataques violentos, baseados em falsas suposições e fatos distorcidos acerca da real posição da mulher nesta Religião. Esta é a questão fundamental de todo o mundo não-Muçulmano, em geral, e do mundo ocidental em particular. O Ocidente conhece o Islam há mais de 13 séculos. No entanto, esse conhecimento foi adquirido de uma forma negativa como um inimigo e uma ameaça. Por isso, não é de forma alguma surpreendente que no Ocidente o Islam tenha sido descrito como uma religião hostil, tirânica e violenta. Da mesma forma a própria Cultura Islâmica tem sido narrada com cores sombrias e tristes. Este estado de coisas não pode continuar e torna-se um dever imperativo defender o Islam e clarificar esta questão. Conseqüentemente, tentaremos, neste pequeno trabalho, elucidar a forma como o Islam emancipou a mulher e elevou a sua posição. Mas antes de passar um veredicto sobre um costume, é necessário que seja levada em conta não só a História daquele tempo mas, também, todas as circunstâncias então prevalecentes. É, por isso, necessário que consultemos a História e verifiquemos, por nós próprios, quão aviltadas, desprezadas e humilhadas as mulheres foram em diferentes civilizações e religiões do mundo, antes do advento do Profeta Muhammad      (que Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Embora não seja possível descrever, neste apontamento, todos os acontecimentos da História relacionados com esta questão, aqui ficam descritos alguns que julgamos serem oportunos e suficientemente elucidativos.

 

O islamismo

O Islão, Islã ou Islamismo é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé e numa escritura sagrada, o Alcorão. Na visão muçulmana, o Islão surgiu desde a criação do homem, sendo Adão o primeiro profeta e o último Maomé.
Duzentos anos após Maomé, o Islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África, na Península Ibérica, na antiga Pérsia e Índia. O Islão atingiu também a Anatólia, os Balcãs e a África subsaariana, embora mais tarde.
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, pagar dádivas rituais, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, rezar cinco vezes por dia e efectuar uma peregrinação à cidade de Meca.

 

Crenças

O Islão ensina seis crenças principais:
- A crença em Alá, único Deus existente;
- A crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o destino de cada -pessoa.
- A crença nos Livros Sagrados. O Alcorão é o derradeiro e completo livro sagrado, constituindo os ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
- A crença nos Anjos, seres criados por Alá;
- A crença no dia do Julgamento Final, onde as acções de cada pessoa serão avaliadas;

 

Algumas das famílias islâmicas são extensas, pois existem várias que vivem com três ou mais gerações de parentes (avós, pais, tios, tias e suas descendências) e devido á prática de poligamia (um homem pode casar, no máximo, com quatro mulheres desde que este tenha o consentimento da primeira esposa, tendo esta autoridade sobre as demais).
As crianças destas famílias não sentem a falta dos pais que trabalham, porque são cuidadas pelas mulheres da casa.
As tradições islâmicas têm uma forte participação da família no que diz respeito aos casamentos. Enquanto a maior parte das mulheres discordam do planeamento do seu casamento feito pelos seus familiares, os muçulmanos defendem que esta prática é vantajosa pois assegura casamentos baseados em princípios mais sólidos e dá pouco relevo à atracção física e desejo sexual.

 

Como já é do conhecimento geral em todas as culturas existem certas tradições e regras que condicionam a vida das pessoas, principalmente a vida das mulheres. No caso do islamismo, os homens são vistos como superiores ás mulheres. Por exemplo, o nascimento de um rapaz é acolhido com mais entusiasmo do que o de uma rapariga (muitas vezes, quando nascem raparigas, são mortas a nascença). Mesmo antes do profeta Muhammad, a mulher era vista como um fardo indesejável, uma fonte de desgraça e humilhação para a família. Eram tratadas como brinquedos nas mãos dos homens e não tinham direito à herança. Com o aparecimento do profeta Muhammad pouco mudou, pois as mulheres continuam a ser mal tratadas e sem liberdade.

Esta Cultura obriga as mulheres a andarem vestidas com um traje que as tapa da cabeça aos pés, este traje é visto como uma protecção feminina.

Concluindo, as mulheres muçulmanas são maltratadas devido à sua cultura, obedecendo a normas, valores, leis, princípios e regras que lhes condicionam a vida.

 

Leis a que são submetidas as mulheres muculmanas

As mulheres muçulmanas têm mais deveres e regras do que direitos. As seguintes regras apresentadas são algumas a que as mulheres têm de obedecer, em geral, nos países muçulmanos:

-É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc;
-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido);
-É proibido falar com vendedores homens;
-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida;
-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;
-É obrigatório o uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça;
-É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã;
-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;
-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;
-É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a muitas mulheres por pintarem as unhas);
-É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos;
-É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher);
-É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que nenhum homem pode ouvir os passos de uma mulher;

 

A mulher não pode usar táxi sem a companhia do marido, pai ou irmão;
-É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de comunicação;
-É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus “maharams”;
-É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham cores sexualmente atraentes”;
-Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres, pois os dois não podem viajar no mesmo;
-É proibida a participação de mulheres em festividades;
-É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;
-As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos;
-As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;
-Todos os lugares com a palavra “mulher” devem substitui-la, por exemplo: O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da Primavera;
-Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas;
-As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;
-O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho masculino;
-Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não sejam vistas dentro de casa por quem estiver fora;
-É proibido às mulheres cantar;
 - -Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;
-É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;
-As mulheres são proibidas de usar as casas de banho públicas (apesar da maioria não ter casa de banho em casa).

 

Queridos irmãos e irmãs, louvamos ao Senhor porque Ele não faz acepção de pessoas. Ele ama homens e mulheres igualmente e Ele não faz discriminações com base no sexo.

 

 

Como é a vida da mulher muçulmana? Não existe a mulher muçulmana.                                                                         Existem as mulheres muçulmanas. Isso depende de vários fatores como condição social e país de origem. A mulher muçulmana reza cinco vezes por dia, mas não são todas que cumprem, como em qualquer mandamento religioso. No Brasil, nós usamos o véu num país onde quase não se conhece. Praticamos as orações, fazemos jejum no mês de ramadã. As meninas trabalham, estudam, outras são donas de casa, tem de tudo.

 

  Você acha que existe igualdade entre homens e mulheres no islamismo? Isso é um assunto muito discutido. Porque a mulher muçulmana é vista pelo Ocidente como uma mulher que tem menos direitos, inferiorizada, submissa? Até pela própria veste se associa isso. Para o Ocidente o fato da mulher usar o véu é sempre associado à submissão e ignorância. Já para a mulher muçulmana o véu é entendido como algo que a dignifica, dá valor, que impõe respeito. É uma idéia diametralmente oposta à que o Ocidente faz do véu e da própria mulher. Quanto aos direitos e deveres, o Alcorão é bem claro quando diz que a mulher tem direitos sobre o marido e o marido sobre a mulher. O Islã foi uma religião que inovou nos direitos da mulher em coisas que a Europa só conseguiu há pouco tempo. A mulher no Ocidente não votava. A muçulmana tem esse direito desde o surgimento do Islã. A mulher tem o direito ao divórcio e à herança, o que é bem mais recente na Europa.